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Deape conscientiza jovens sobre doenças sexualmente transmissíveis em palestra no TJRJ

                                                                 A médica Clarice Gdalevici falou para jovens dos projetos sociais do TJRJ   A uma semana do Carnaval, integrantes de projetos sociais do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro assistiram nesta sexta-feira (14/2), no Auditório José Navega Cretton, palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis como a Aids e hepatites viriais, por exemplo. Diante de uma plateia que uniu jovens participantes dos projetos Jovens Mensageiros, Começar de Novo e Pais Trabalhando, a médica Clarice Gdalevici, especialista em hepatites virais, e a pesquisadora de doenças sexualmente transmissíveis Katia Regina Valente de Lemos, ambas da Secretaria Estadual de Saúde, falaram sobre riscos de contaminação, DSTs e tratamentos. Elas também chamaram a atenção do público sobre a importância do uso do preservativo como instrumento de prevenção. A Dra. Clarice Gdalevici ressaltou a importância da vacina contra a hepatite e disse que diversos jovens sequer sabem da existência dessa forma de prevenção. - Muitos jovens nem ao menos sabem se foram vacinados para hepatite B, pois é uma vacina continuada em 3 partes, e muitos não concluem o calendário de vacinação, o que a torna ineficaz futuramente – explicou. A palestra teve por objetivo dar acesso à informação aos participantes dos projetos do Deape, além de discutir e refletir sobre a prevenção não apenas com o uso do preservativo, mas, sim, de forma mais abrangente, como nos casos de mulheres grávidas. - Faz uma grande diferença poder falar com jovens e conseguir passar a importância da precaução com as DSTs, principalmente em épocas festeiras, como o Carnaval – disse a médica. De acordo com as especialistas, o diagnóstico da hepatite pode ser obtido por teste acessível em unidades públicas de saúde. Em menos de 30 minutos o teste releva se o paciente entrou em contato com o vírus, ponto de partida para encaminhamento ao tratamento. O teste deve ser feito após a chamada ‘janela imunológica’, que para a hepatite varia de 30 a 60 dias. No caso do HIV, o período é de em 21 dias após o contato com o vírus.   Entenda mais sobre:   Aids - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida: tem como formas de transmissão sexo, sangue, e ao nascimento, quando a mãe está infectada. Tem tratamento nas unidades de saúde. Hepatites: Hepatite tipos A e E: podem ser precavidas com higiene bucal e cuidado. O contagio se dá por via oral. Como a palestrante alertou, é preciso cuidado com latas de cerveja ou refrigerantes armazenados em isopores com gelo e sem preocupação sanitária. Hepatite B: não tem cura, mas tem tratamento pelo SUS. Hepatite C: é uma doença que pode levar à morte por cirrose e câncer no fígado, porém ela tem cura, com um tratamento de 3 meses. Sua precaução são os cuidados em hábitos de vida, não se expondo a sexo desprotegido, lâminas e objetos de corte que possam ter contato com sangue de múltiplas pessoas, como alicates de cutícula, material de tatuagem, lâminas de barbear e agulhas compartilhadas.   Foto: Brunno Dantas
14/02/2020 (00:00)
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